Casa dos avós – lugar de brincar e aprender

A linda imagem que ilustra essa postagem é parte de um quadro do francês Jean-Baptiste-Simeon-Chardin que, segundos especialistas em história da arte, deu continuidade à tradição da pintura holandesa de representar cenas da vida doméstica e retratou a burguesia francesa, que, naquele momento, em pleno século XVIII, tornava-se cada vez mais influente. A cena é a de uma moça jogando o “jogo dos ossinhos”, assim como sugere o nome do quadro, pintado em 1743: “Les Osselets”.

A brincadeira é conhecida por nomes diferentes como “Cinco Marias”, “Jogo do Saquinho”, “Jogo das Pedrinhas”, “Jogo das Bugalhas” ou “Onente”. Fato é que se trata de tradição bastante antiga, remontando provavelmente à Grécia. Aparentemente, quando a brincadeira se originou, os participantes usavam ossos de animais pequenos, e, à medida que foi alcançando outros países do continente europeu, passou a incorporar pedras e saquinhos de arroz.

Nessa coleção lembramos que a casa dos avós – como espaço de convivência também com tios e primos – traz uma bela oportunidade para aprendermos jogos e brincadeiras e criarmos memórias que levaremos para o resto da vida. Há muitos jogos em que é possível que crianças e adultos se juntem para criar as próprias peças e, aos pouco, aprender as regras do jogo, o que inclui a paciência, a tolerância e outras atitudes importantes para a convivência.

A elaboração dos saquinhos, assim como a aprendizagem das regras já conhecidas e a criação de novas, é elemento importante para que as Cinco Marias continuem carregando significados.

Crédito da imagem: [[Imagem:Knucklebones.jpg|thumb|180px|Legenda]]

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