Cores e emoções

Fonte: 8 views of Tirana, Albania — with its bright, multicolored building | TED Blog

Era outono do ano de 2000 quando um grupo de pintores cobriu um prédio histórico na cidade de Tirana, capital da Albânia, em um tom de laranja forte. A pintura causou comoção entre os moradores. O que poderia ter sido um fato isolado foi o início de uma gestão que culminou com a premiação do prefeito, em 2004, em reconhecimento à transformação que a capital – desolada por décadas de um regime opressivo e pela falta crônica de recursos, passou. Edi Rama acreditava que a iniciativa poderia ser um ponto de virada para o município. E estava certo.

Quem partilha essa história é a designer Ingrid Fettel Lee, no livro “As formas da alegria: O surpreendente poder dos objetos” (Editora Fontanar, 2021). A autora se dedicou ao estudo de como o mundo físico influencia nossas emoções e os sentimentos que apresentamos quando interagimos com alguns objetos. Segundo conta Ingrid, desde o momento em que começou a estudar a alegria ficou claro que os lugares e objetos mais cheios de vida têm em comum cores vívidas, seja uma sequência de casas pintadas em tons fortes, uma vitrine de papelaria ou uma fila de canetinhas. As cores intensas têm o poder de despertar sensações prazerosas.

Inspirada nisso, a Objetos [d]e Afeto trouxe nessa coleção que homenageia o Boho e o Junino maravilhosas tigelinhas indianas que, além de prezarem pela funcionalidade do metal – que mantém a temperatura e é de fácil manutenção, atraem os olhares pelas suas formas e cores. São flores e pássaros, sobrepondo o rosa e o azul, o vermelho e o verde, tudo iluminado pelo brilho do esmaltado. Funcionalidade, beleza e, segundo Ingrid Fettel Lee, alegria!

Também trouxemos um quadro em MDF, leve e no tamanho certo para compor com outros itens. Com uma inspiração expressionista, a reprodução traz uma paisagem montanhosa, de cores intensas e traços fortes e marcados.

Inspiração em variados formatos, tamanhos, materiais e cores!

Em tempo: a foto que ilustra esse post mostra o “antes” e o “depois” do prédio público com o qual se começou a “revolução das cores” em Tirana.

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